"Recolher em uma garrafa transparente as águas vivas de um local que lhe seja pessoalmente importante. Descobrir de onde essa água vem, por onde ela vai, quem a habita, a quem ela traz vida. Desenhar as cartas da bacia hidrográfica a qual essas águas pertencem e as populações (vegetais, animais e humanas) que delas se beneficiam"
A água que recolhi foi de uso doméstico pessoal. Com exceção ao fato dela ser uma fonte primordial para a sobrevivência humana, eu não consigo associar algo pessoal e sentimental a ela. Seu trajeto até minha casa segue um padrão normal que é através dos dutos da Embasa, a qual é abastecida pela barragem, que recebe das nascentes e, que possui água fornecida pela ordem natural, e a natureza, com suas transformações, se encarrega por meio das chuvas para perpetuar o ciclo.
Este é o percurso que segue a água que utilizamos na minha casa, na sua, do seu vizinho, nas empresas e etc.
Infelizmente não temos em nossa região um centro de esgoto, que minimizaria os efeitos causados pelo despejo de água poluída, que acaba seguindo e contaminando os rios, mares e solo.
Já tivemos alguns momentos de crise hídrica, que provou que os recursos naturais não são inesgotáveis, podendo acabar, e não é interessante para ninguém. Esse processo pode estar bem mais perto do que imaginamos.
Falar da importância da água na vida de todos é muito fácil, mas conscientizar sobre a possibilidade real da sua falta, em um futuro próximo, é o complicado.
Em outro contexto, essa atividade abre nossos olhos sobre nossa negligencia acerca da maneira em que a utilizamos, a nossa despreocupação com a forma que ela é descartada, e que posamos perceber a gravidade de forma geral relacionado à ela.
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